(27 de Maio'99)

HERE ARE THE WHOLE INFORMATION ABOUT SOUND RIOT: We are running the label since '96 when we released our first production, the MYTHOLOGICAL COLD TOWERS "Sphere Of Nebaddon" CD (Epic Doom Metal from Brazil). But I shall to say you that we are involved in the underground scene since '88 as a tape-trade and after that, we made a fanzine written in English (at least we tried to write it in English during that time he! he!) called SOUND RIOT (here borned our official name) in '92 or '93 which gave us an excellent recognition in the worldwide underground because we were the first Brazilian zine to do a promotion in the overseas and besides that, we had also done interviews with some "young and unknown" acts such as SAMAEL and ROTTING CHRIST. It got to be a cult zine in the Brazil for years. In middle of '94 we started a mailorder service for tapes and 7"EPs with the same name, and before of the end of same year we had already a lot of labels and bands on exclusive or official distribuition in the Brazil. But in the beginning of the mailorder we had to sell the most of our own records, tapes, magazines and posters to do any money to put into our new "bussines", what was very hard to us but fortunately we got good results on the sales later. Then appeared the idea to start a record label to support better the Brazilian bands because we saw that others Brazilian labels hadn't any interest or respect for the art or on the musical quality of the band and neither for a worth product to put out a professional release, they were (and they are yet) fucking un-professional in all. Well, during '95 we signed the Mythological's and we put out their debut CD in March '96, it was a well produced CD. We got the Karmanik (of Cold Meat) to do the design, the RMS Studios from France (the same used for Holy and Osmose) for mastering and the product was manufactured in the Sony Dadc in the Austria. The CD got an excellent feedback in that time, we got very pleased for our work. After we produced the Serpent Rise CD which was possible to release for now only, the CD was ready in the Sony Dadc since Dezember '98 but unfortunately we can't to transfer the money to them from Brazil because that fucking economical changes. But there isn't any problem refering about itfor now, of course. I think inside 2 weeks the goods are turn up over here. And in middle of June will out the FROSTMOON CD. For August we have scheduled to release the INCINERATOR MCD and HOLOCAUST CD, both of Sweden. About the KIVIKKY album, it will be released more for the end of this year because Jukka is much busy with the recordings of the new AS DIVINE GRACE album on the next months. Besides that, we will put out the rare and un-released material of a cult band of Black Metal. Sorry, but we can't to reveal their name for now. There is also a compilation CD planned to out, but we haven't any idea about it now. We are putting out very good Europeans bands such as: FROSTMOON (Melodic Black Metal from Norway), INCINERATOR (Retro-Thrash/Speed Metal from Sweden), HOLOCAUST (Melodic Death Metal from Sweden), KIVIKKY (Medieval Music from Finland with Jukka of AS DIVINE GRACE). As you know, beyond the label we have a magazine and a mailorder service too.


BURIED ALIVE

(10 de Maio'99)

Fundados em 1991, os Buried Alive, oriundos de Vila Nova de Gaia, gravam em Março de 1996, nos Rec/Roll Studios, o seu primeiro registo, a promo-tape "The First Burial", conseguindo fazer parte em 1997 de uma compilação nacional.
Em Fevereiro de 1998, depois d euma série de concertos, os Buried Alive dirigem-se novamente ao Rec/Roll Studios para gravarem a promo-tape "El Niño", que recebeu excelentes críticas e destaques por parte da impensa e rádios.
Assim, em Maio e após ter provocado interesse em diversas editoras, decidem assinar contrato coma Independent Recrods para a edição de um álbum, editado pela subsdiária GRADE, com outro de opção, participando também na compilação internacional "High Radiation vol.IV", da mesma editora.
Desta vez entraram no Eco Green Studios de V.N.Gaia, durante o mês de Junho, com a produção a cargo de Ricardo Dias (Heavenwood), tendo sido a masterização feita nos EUA.
O álbum viu a luz do dia no inicoo de 1999, no que representa uma clara aposta da editora nesta promissora banda para o fim deste milénio.
O line up acutal é composto por: José Pereira (Voz, guitarra), Jorge Fernando (Guitarra), Ricardo Jorge (Baixo), Éric Di-Meglio (bateria).

Patrick Rod

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Independent Records

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ILHA TERCEIRA

(9 de Maio'99)

Todo e qualquer lugar insular, sofre de um mal, esse mal tem o nome de isolamento. Isolamento a todos os níveis, neste caso particular, isolamento musical, desde lugares para ensaiar, condições de gravação ou sejam estúdios profissionais, concertos e por fim a enorme ausência de editoras. Mas este isolamento foi quebrado, no ano transacto o panorama musical açoreano sofreu uma profunda remodulação, lógicamente ou talvez mesmo viciosamente essa conclusão foi extraída do panorama musical micaelense. Nesta remodulação, a ilha de São Miguel sofreu uma verdadeira ebulição, a nível de bandas, bandas essas que aproveitaram o excelente ano para editarem e promoverem as suas sonoridades, permitindo assim às bandas realizarem sonhos de longa data que eram totalmente inacreditáveis para bandas insulares, como são exemplos os diversos contractos discográficos efectuados por bandas micaelenses no ano transacto, permitindo assim a edição de álbuns em formato de cd e correspondente divulgação por panoramas musicais de aquém e além mar. Como é o caso da banda lendária de metal micaelense "Morbid Death". Muitas outras bandas, músicos e intérpretes aproveitaram essa ebulição como foram sem dúvida, a banda de "Rock Progressivo", os "Classic Rage" e por fim o álbum de Luís Alberto Bettencourt. Este último com o seu álbum editado por uma editora micaelense "M.M.Music", acontecimento de exaltar, a aparição de uma editora açoreana nas lides musicais. A editora atrás referida tem promovido de diversas formas a música regional, destacando-se a edição do primeiro álbum a solo do cantor e intérprete acima referido, Luís Alberto Bettencourtt. Algo que é de mencionar é o facto da banda de metal "Morbid Death" ter assinado um contracto discográfico com uma editora internacional, premitindo assim a venda do primeiro álbum da banda, "Echoes Of Solitude" por mais de quatorze países. Quanto aos "Classic Rage" a banda assinou igualmente um contracto discográfico com uma associada da "Música Alternativa", permitindo assim ter uma produção como só as grandes bandas têm direito. E através dos concursos "Novas Ondas" e "Rock de Garagem", novas bandas conseguiram alcançar progressos significativos a nível de divulgação da banda e oportunidades posteriores de gravação e actuação ao vivo. Como é o caso das bandas "Obscenus", "Sanctiomoniously" e "Gnosticism". Todas as bandas referidas anteriormente trabalharam arduamente, com a preocupação de produzirem originais e vingar no mundo da música com esses mesmos originais, demonstrando que as chamadas "covers" só servem para apreendizagem musical. Demonstrando igualmente o facto de que os músicos açorianos também são capazes de compor e produzir música, pois estes mesmos músicos não ficam aquem, a todos os níveis, dos músicos do continente, que não necessitam de trabalhar tão arduamente como os nossos, tendo fácil acesso às condições minímas de trabalho, para promoverem a sua música. E já neste ano a revolução musical parece ter iniciado a sua "destruição", combatendo assim as tradições e complexos de insularidade, podemos denotar isso mesmo através das inúmeras iniciativas musicais que se têm vindo a realizar por esta ilha Terceira. Como é o caso do "Worshop" denominado ao tema "Rock também se faz à mão", que foi realizado em Angra do Heroísmo e que contou com a orientação dos músicos canadianos da banda "Brasse Camarade". De seguida verificou-se algo de interessante, a estreia do palco do Cerrado do Bailhão, com a abertura da "Semana Académica 1998" ao público em geral, onde participaram bandas continentais e uma banda terceirense, os "Los Gosmanos" algo que denotou já algum interesse no som das bandas terceirenses, E com a chegada do Verão, chegaram as Festas Sanjoaninas, com imensos espectáculos ao vivo de artistas continentais e terceirenses como é o caso da banda "Godsin" que deu um espectáculo de fazer roer de inveja muitos profissionais, talvez tenha sido sem dúvida uma das bandas revelação deste ano, pela ilha Terceira. Concordando plenamente com um comentário proferido na altura pelo Diário Insular acerca do referido concerto, enaltecendo a excelente apresentação da banda em palco, atraíndo um considerável número de público a um som gótico não muito habitual em eventos tão importantes como as Festas Sanjoaninas. Além disso também participaram no evento atrás referido, bandas terceirenses como os "Los Gosmanos", mostrando que as Sanjoaninas pouco a pouco, voltaram a ser domindas pelas bandas açoreanas, espero que na sua maioria bandas terceirenses. E finalmente, com o encerramento das Sanjoaninas, teve início outra actividade musical desta vez o "I Festival de Rock", que decorreu na cidade da Praia da Vitória, mostrando que a mesma não está tão ausente do mundo musical como muito pensavam. Esse festival fez com que as bandas como os "Glasspoll", "Loadstone" se mostrassem ao público em geral, bandas sem dúvida novatas nessas andanças, mas decerto com a sua qualidade e que precisam de concertos para mais entrusamento. No culmatar do mencionado festival, participou a banda jovem mas já com alguma experiência musical, estamos a falar da banda praiense, "Outrage". Sobre este festival resta-nos felicitar essas três bandas que mencionei, pois todas elas apresentaram unicamente os seus originais. Espero que outras bandas sigam o exemplo das bandas referidas, pois o nosso panorama musical precisa de música original e de gente que acredite e goste da sua música. Já que estamos a relatar espectáculos ao vivo, não posso deixar de mencionar a importante colaboração da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, que semanalmente atráves da colocação de um palco na Praça Velha, ofertou os angrenses e não só com muitas bandas locais incentivando as mesmas e animando musicalmente a cidade Património Mundial que bem precisava de tal animação. Essa iniciativa é de louvar e para tal desde já felicito o Senhor Presidente da Câmara e os seus mais directos colaboradores, por mais esta inciativa que dinamizou o panorama musical, é certo que os angrenses e público em geral, tem isso bem vivo na memória, pois foi evidente o sucesso alcançado com essa iniciativa, animando e trazendo as pessoas à rua, como era seu objectivo. Outra grande inicativa de louvar como todas foram, foi a "I Feira do Comércio da ilha Terceira", onde durante a mesma, se realizaram concertos memoráveis trazendo à ilha Terceira, mais precisamente a Angra do Heroísmo, bandas como os "Iris" que foram nossos entrevistados na semana passada, o flautista "Rao Quiao", por fim músicos açorianos, como é o caso do micaelense Carlos Galvão e da banda terceirense "Concreto" que contemplaram o público com a música dos saudosos anos 60. Gostaria ainda de realçar o importante papel que as festas tradicionais da nossas freguesias, deram ao colaborarem no enriquecimento do panorama musical através de actuações nas suas festas de grande nomes da música açoriana e nacional. Não queria igualmente deixar de salientar o facto de os bares e "pubs" citadinos ou não, terem descoberto que as actuações musicais só beneficiam o panorama musical e assim adicionam uma animação extra às suas casas. Todas essas iniciativas e evoluções, pois nunca tantas inciativas que são de louvar, apoiaram a música em geral especialmente o panorama musical terceirense premitindo assim constatar que o isolamento está a acabar. Provando isso mesmo está o facto de as bandas terceirenses começarem a apostar nos seus temas originais, como é o caso do músico e interprete "Kit" que na terceira semana de Novembro vai ver o seu trabalho de originais culmatar num álbum que vai ser lançado pela editora continental "Independent Records", servindo de exemplo a todos os músicos terceirenses e simultâneamente de prémio ao próprio "Kit", que com esse trabalho vê uma luz ao fundo do túnel e acima de tudo vê afirmadas as suas ideologias musicais. Outras edições marcaram decerto este ano, desde a edição de um álbum do músico, Carlos Medeiros, um álbum que mostra ao público em geral toda a música de cariz popular açoriano, com o sotaque que lhe é peculiar. Dentro em breve igualmente irá ser editado mais um álbum, desta vez de um músico praiense já com muito prestígio regional e não só, claro que estamos a falar de Luís Gil Bettencourtt, que com o seu segundo longa duração após doze anos de ausência volta à ribalta do mundo discográfico com o álbum intitulado "Antero". Além dessas produções, que foram o resultado evidente da evolução musical que decorreu pela ilha Terceira, ainda devemos denotar as produções de cassetes de demonstração pelas bandas "Deathfull" e "C.H.C.", esta última foi sem dúvida a banda do ano ao participar no concurso regional "Novas Ondas" que se realizou na ilha de Sâo Miguel, tendo sido classificada para a participação de uma compilação em formato de cd em parceria com as restantes bandas classificadas, o cd vai ser editado pela editora açoriana "M.M.Music". Gostaria de deixar uma pequena mensagem a todos em geral, é o seguinte se tiverem alguma oportunidade de colaborar com a animação musical, não pensem duas vezes ajudem a desenvolver o panorama musical e acreditem que não se arrependerão. Quanto às bandas, não desistam, toquem aquilo que gostam não mudem por causa das modas, pois isso não vos levará a lado nenhum, mas se tocarem a música que gostam e sendo música original decerto que com presistência e muito amor à música, consiguerão vencer todos os obstáculos e ter a devida recompensa...

Pedro Alexandre Fragoso

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A classe dominadora

(9 de Maio'99)

Ao ver debaixo dos nossos olhos, descriminações ao nosso tão querido e amado estilo musical, o Metal que tristemente é ignorado por uma classe dominadora e por outro lado é tão amado por nós "metaleiros". Essa referida descriminação torna-se irracional quando a descriminação passa do estilo de música, às pessoas que o ouvem. Esta classe dominadora, pega e traz, enaltece e destroi como bem entende, sempre com o mesquinho lema "Comercial", quando não dinheiro lá vêm eles todos pimpões contractar as bandas de metal, para não se esquecerem da juventude. Mas quando há dinheiro esquecem-se das bandas locais de metal, para contractarem bandas e artistas que em relação à qualidade exigida pelo cachet que ganham, deixam muito a desejar. Esquecendo-se assim totalmente dos jovens, aniquilando mesmo o habitual dia de Rock Pesado. Que podemos esperar mais deste panorama podre onde tudo rola à volta do dinheiro e do que é comercial. Chegando-se ao rídiculo de uma banda não conseguir tocar na sua localidade por recuso da classe dominadora e conseguir efectuar concertos além mar. Sei que este texto poderá ser provacativo, mas querem saber qual a mensagem para todos aqueles que acharam provocativo este texto? A VERDADE NÂO MERECE CASTIGO - E O 25 DE ABRIL JÁ FOI MAs também a esperança é a última a morrer, por isso espero tempos melhores e para eles acontecerem vou continuar a lutar contra essa classe dominadora.

Pedro Alexandre Fragoso

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